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Assim como os humanos, os cachorros também podem sofrer com uma série de doenças capazes de ameaçar tanto a saúde e a vida deles , como a de seus donos. Para evitar esse tipo de dor de cabeça, é indicado que as vacinas para cachorro sejam aplicadas corretamente, seguindo o calendário de vacinação. Vale lembrar que todo o processo deve ser organizado e acompanhado por um médico veterinário.
Na verdade, a importância da aplicação das vacinas para cachorro já é bem conhecida pelos tutores. O que muitos ficam na dúvida é em relação as datas que devem ser cumpridas, quais são as mais importantes e para que elas servem. Confira a resposta para essas perguntas e algumas dicas para a vacinação de seu cão.
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As principais vacinas
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As vacinas que devem constar obrigatoriamente no calendário de vacinação do seu cachorro são as vacinas múltiplas ou polivalentes, v8 e v10, e a vacina antirrábica. As vacinas v8 e v10 protegem os cães de sete doenças consideradas graves: cinomose , parvovirose, hepatite infecciosa canina, leptospirose, adenovirose, coronavirose e parainfluenza canina. Já a vacina antirrábica protege os cães contra a raiva. Algumas dessas doenças são consideradas zoonoses, ou seja, podem ser transmitidas para os humanos.
Além das vacinas v8 e v10 e da antirrábica existem outras doses de imunização que também são importantes. É o caso das vacinas contra a leishmaniose, a giárdia, a tosse dos canis (pneumonia) e pulgas. Vale lembrar que a aplicação ou não e a organização dessas vacinas estará no calendário de vacinação do seu cachorro, feito por um médico veterinário.
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Quando aplicar as vacinas para cachorro
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A recomendação é que as vacinas comecem a ser aplicadas desde a fase filhote do cachorro, quando o organismo dele já puder receber as doses. Dessa forma ele estará protegido desde cedo e correrá menos riscos de pegar alguma doença. Geralmente a imunização inicial do cachorro começa aos 30 dias de vida com o uso do vermífugo , continua em torno dos 45 dias com a aplicação da primeira dose de v8 ou v10, após 21 a 30 dias aplica-se a 2ª dose de v8 ou v10 e após 21 a 30 dias aplica-se a 3ª dose v8 ou v10. Com 60 dias pode aplicar (spray ou pipeta) antipulgas e carrapatos, oferecer (comprimidos) antipulgas e carrapatos ou outra opção também são as coleiras antipulgas e carrapatos para o filhote de cão. Após a 3ª dose da v8 ou v10 aplica-se a vacina antirrábica. E assim na sequência após a antirrábica, aplica-se a vacina contra gripe e depois de 21 a 30 dias aplica-se a vacina contra giárdia.
Caso todos esses prazos tenham sido perdidos pelo dono ou um cachorro adulto não tenha recebido as vacinas necessárias o procedimento é um pouco diferente. Eles receberão três doses das vacinas polivalentes v8 ou v10 e uma da antirrábica. O mesmo serve para cachorro que não se sabe a procedência e se ele já foi vacinado, é o caso dos animais adotados da rua, por exemplo.
A necessidade de tomar outros tipos de vacinas além dessas vai depender da região onde o animal vive e da recomendação do veterinário.
Todas as vacinas citadas devem ter sua dose repetida anualmente.
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Dicas para a vacinação
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1. Aplique a vacina em um local onde o cachorro se sinta confortável. A sua própria casa pode ser uma opção, basta organizar isso com o veterinário.
2. Prepare tudo para o momento. É preciso que uma pessoa capaz de dominar o cachorro em qualquer situação que fuja do controle esteja presente. Se o animal for calmo e manso, basta colocar um guia nele. Se o animal for agressivo, é importante que ele esteja de focinheira.
3. Após a vacinação o cachorro pode ter uma mudança comportamental nas primeiras 24h. Isso acontece porque o organismo dele está assimilando a vacina. Você só precisa se preocupar se após essas 24h ele não voltar ao normal.
4. Animais que já apresentarem algum sinal de doença não podem receber nenhum tipo das vacinas enquanto não estiver totalmente recuperado.
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Calendário de Vacinação e as principais vacinas para Gatos
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Muitos tutores possuem a ideia equivocada de que a vacinação só se faz necessária para os gatos se os animais forem permitidos a passear na rua. Devido ao perigo latente de doenças simples se tornarem epidemias, é preciso que o médico-veterinário realize a orientação de forma a esclarecer a importância da prevenção.
Além disso, é necessário sempre lembrar de destacar, durante as consultas, que gatos mais velhos também necessitam receber as vacinas de forma anual.
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VACINAS MÚLTIPLAS: QUÁDRUPLA
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Com 9 semanas de idade, ou a partir de 65-68 dias de vida chega o momento de o filhote gato receber a primeira imunização.
A quádrupla auxilia na prevenção da rinotraqueíte, calicivirose e panleucopenia, além da clamidiose.
A clamidiose é uma infecção altamente contagiosa que afeta o trato respiratório e ocular dos gatos, provocando sintomas como os da conjuntivite e da rinite no animal. Mais comum em locais onde há muitos animais aglomerados, a enfermidade é bastante contagiosa, e o contato direto de um gato saudável com um animal contaminado é a sua principal forma de transmissão.
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VACINAS MÚLTIPLAS: QUÍNTUPLA
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Por fim, temos a quíntupla felina, que pode ser usada a partir de 8 semanas. Ela é indicada na prevenção das doenças causadas pelo vírus da rinotraqueíte, calicivirose, panleucopenia e a bactéria Chlamydia psittaci, além da leucemia felina.
Para as duas versões, na primeira vacinação devem ser administradas 3 doses com intervalo de 3 a 4 semanas entre elas. Gatos com menos de 9 semanas de idade deverão receber uma dose a cada 3-4 semanas completa e em 12 semanas de idade.
RAIVA
Finalizando o calendário vacinal, temos a vacina auxiliar na prevenção da infecção pelo vírus da raiva, uma importante zoonose. Clinicamente conhecida como hidrofobia, esta doença torna os animais agressivos e incapacitados de beberem água.
Se o animal apresentar sintomas de raiva, tem poucas chances de sobreviver. A única forma de prevenir é a imunização.
Todas as vacinas citadas devem ter sua dose repetida anualmente.
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